sexta-feira, 12 de julho de 2019

Automação Industrial I

DEFINIÇÃO: Automação industrial pode ser definida como a tecnologia que se ocupa da utilização de sistemas mecânicos, eletroeletrônicos e computacionais na operação e controle da produção.

Inclui a ideia de usar potência elétrica ou mecânica para acionar algum tipo de máquina, adicionando à máquina algum tipo de inteligência para ela executar a tarefa de modo eficiente, seguro e econômico, sem ou com a mínima interferência do homem.

CLASSIFICAÇÃO DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL:

- Automação Fixa
- Automação Programável
- Automação Flexível

AUTOMAÇÃO FIXA: A automação fixa está baseada numa linha de produção especialmente projetada para a fabricação de um produto específico e determinado. É utilizado quando o volume de produção deve ser deve ser muio elevado, e o equipamento é projetado adequadamente para produzir altas quantidades de um único produto ou numa única peça em forma rápida e eficiente, isto é para ter uma alta taxa de produção. Um exemplo de automação fixa é encontrada nas indústrias de automóveis - custo elevada (alta eficiência e produtividade). A automação fixa não é adequada para produtos com ciclo de vida breve ou para produções de baixo ou médio volume.     

AUTOMAÇÃO PROGRAMÁVEL: A automação programável está baseada num equipamento com capacidade para fabricar uma variedade de produtos com características diferentes, segundo um programa de instruções previamente introduzido. Esse tipo de automação é utilizado quando o volume de produção de cada produto é baixo, inclusive para produzir um produto unitário especialmente encomendado, por exemplo. O equipamento de produção é projetado para se adaptável às diferentes características e configurações dos produtos fabricados. Devido as características de programação e adaptabilidade, vários produtos diferentes podem ser fabricados em pequenos lotes ou inclusive em forma unitária.

AUTOMAÇÃO FLEXÍVEL: A terceira classe de automação industrial é a automação flexível, que pode ser entendida como uma solução de compromissos entre a automação fixa e a programável e, em geral, parece ser mais indicada para um volume médio de produção. Os sistemas de produção baseados na automação flexível. Em algumas características da automação fixa e outras da automação programável. 


No âmbito fabril, para realizar na prática a "Automação Industrial" é necessário conhecer uma grande quantidade de conceitos e técnicas, e por isso os grandes projetos neste campo envolvem uma infinidade de profissionais e os custos são suportados geralmente por grandes empresas. Para começar a entender os conceitos aqui apresentados, o primeiro passo é o de entender o que é controle, quais são seus elementos básicos e quais são os seus principais tipos. De uma forma geral um processo sob controle tem o diagrama semelhante ao mostrado na figura.



DIAGRAMA SIMPLIFICADO DE UM SISTEMA DE CONTROLE AUTOMÁTICO





Existem vários exemplos de processos que podem ser controlados, dentre eles o acionamento de motores de forma sequencial, a dosagem de componentes químicos, a medição de uma peça, entre outros. Neste contexto os sensores são dispositivos sensíveis a um fenômeno físico, tal como temperatura, umidade, luz, pressão, etc. Eles são responsáveis pelo monitoramento do processo, enviando um sinal ao controlador que pode ser discreto (abertura ou fechamento de contator), ou analógico. Caso o sinal seja transformado em uma corrente elétrica, tem-se o caso dos transdutores.

Os atuadores são os dispositivos responsáveis pela realização de trabalho no processo ao qual está se aplicando a automação. Podem ser magnéticos, hidráulicos, pneumáticos, elétricos, ou de acionamento misto. 

E finalmente o controlador é responsável pelo acionamento dos atuadores, segundo um programa inserido pelo usuário do sistema de controle. O principal elemento controlador é o CLP.

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Lei de Ohm