Amauri J Oliveira

Todos sabem como a evolução tecnológica anda a passos largos dentro do nosso contexto industrial. Desde a invenção da roda, muitas coisas evoluíram, máquinas, conceitos, enfim, a cada instante temos novidades brotando no mercado tecnológico. Como professor de eletroeletrônica em escolas técnicas, tenho observado o quanto é difícil transmitir todos os conceitos num curto espaço de tempo. Cursos com duração anual, muitas matérias com pouco tempo de exposição, baixa qualidade de laboratórios para práticas necessárias, enfim, praticamente o aluno do ensino técnico é jogado no mercado de trabalho sem a mínima condição de exercer a sua profissão. Na verdade, o profissional terá que adquirir conhecimentos extracurriculares, principalmente na sua área de atuação predileta, procurando no mercado cursos de aperfeiçoamento ou de qualificação. Um adendo, se o profissional escolheu ou abraçou essa profissão, ele jamais poderá deixar de se aprimorar, pois do contrário, ficará para trás,...

Neste artigo, analisaremos os níveis de supervisão e de gestão em arquiteturas de sistemas da automação utilizando Controladores Lógicos Programáveis (CLPs) Para estudar a arquitetura de sistemas de automação de forma sistemática utilizamos o recurso de dividir a mesma em níveis. Nível 0: É o nível de aquisição e atuação diretamente no processo. Neste nível estão os elementos sensores e atuadores como sensores de nível, pressão, temperatura, fins de curso, válvulas, inversores de freqüência, multimedidores de grandezas elétricas, etc... Nível 1: Neste nível estão os Controladores Programáveis recebendo informações do nível 0. Nível 2: Chamaremos de nível 2 as estações de supervisão e controle que são computadores executando softwares de supervisão que se comunicam com os CLP’s através de redes de comunicação industriais. Nível 3: Este é nível onde fica o sistema corporativo de gestão da planta. Nosso objetivo neste artigo é analisar os níveis 2 e 3 da arquit...

Praticamente todas as aplicações de controladores programáveis necessitam de uma IHM, ou interface homem-máquina. O operador precisa interagir com a máquina ou processo, recebendo alarmes, comandando operações, alterando parâmetros, visualizando a situação do processo, recebendo diagnósticos do CLP, entre outras funções. Os CLPs com IHM revelam-se uma opção eficiente, especialmente no mercado de máquinas de pequeno porte, onde o operador deve interagir com a máquina através da IHM no chão de fábrica. Outras aplicações também existem, e serão discutidas posteriormente neste artigo. DIFICULDADES DE SOLUÇÕES ALTERNATIVAS NO CHÃO DE FÁBRICA Analisemos, antes do CLP com IHM, as outras soluções que temos para resolver o problema de máquinas com IHM no chão de fábrica. Estações de Supervisão Pode-se utilizar sistemas de supervisão, que tipicamente são executados em computadores do tipo PC, sejam eles computadores de escritório, ou computadores industriais. A conexão do PC ao CLP normalm...