segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Como funciona o código de barras?


O que significam aquelas barras pretas que ficam na embalagem de um produto? Elas formam um código, mas como? Ali, aqueles traços – alguns fininhos, outros mais grossos – armazenam uma série de informações que são convertidas (ou traduzidas) por uma máquina com laser. Ao passar o produto nessa máquina, é possível saber o nome o produto, seu preço entre outras informações.

Mas a pergunta que fica: Como isso é possível com tantos produtos, e diferentes preços? 

O código de barras é uma representação gráfica de dados numéricos ou alfanuméricos. A decodificação (leitura) dos dados é realizada por um tipo de scanner (leitor de código de barras), que emite um raio vermelho que percorre todas as barras, geralmente vemos esses nos caixas de supermercado.

Onde a barra for escura, a luz é absorvida; onde a barra for clara (espaços), a luz é refletida novamente para o leitor. Os dados capturados nessa leitura óptica são compreendidos pelo computador, que por sua vez converte-os em letras ou números humano-legíveis.
O primeiro sistema para codificação automática de produtos foi patenteado por Bernard Silver e Norman Woodland, ambos estudantes graduados pelo Drexel Institute of Technology (Instituto de Tecnologia Drexel), atualmente (Drexel University). Eles usaram um padrão de tinta que brilhava debaixo de luz ultravioleta. Esse sistema era caro demais e a tinta não era muito estável. O sistema usado hoje foi descoberto pela IBM, em 1973, e usa leitores criados pela NCR.

O código EAN/UPC é um sistema internacional que auxilia na identificação inequívoca de um item a ser vendido, movimentado e armazenado, sendo o EAN-O padrão utilizado mundialmente, exceto nos EUA e Canadá. A estrutura numérica do código (que geralmente mostra os números que representa abaixo das barras) leva as seguintes informações (tomando-se como exemplo o código 7898357411232):
Os 3 primeiros dígitos representam a origem da organização responsável por controlar e licenciar a numeração. Os 3 primeiros dígitos NÃO indicam origem de produto ou da empresa detentora dos códigos;
Os próximos dígitos, que podem variar de 4 a 7, representam a identificação da empresa proprietária de tal prefixo; no exemplo é 835741 (6 dígitos);
Os dígitos 123 representam a identificação do produto, e são atribuídos pelo fabricante, quando o mesmo possuí um prefixo próprio;
O último dígito 2 é chamado de dígito verificador e confirma matematicamente que os dígitos precedentes estão corretos.

No total o código EAN-13 deve ter 13 dígitos. Vale ressaltar que os números da empresa variam de empresa para empresa, os números que identificam o item variam de item para item e o dígito verificador deve ser recalculado a cada variação na numeração.

Ficou curioso para saber como ficaria seu nome em código de barra? Pois é possível, um site disponibiliza uma forma de transformar seu nome em código de barras (clique aqui para entrar no site) , que tal tentar? Fiz o teste e você pode conferir logo abaixo:




Fonte: globo

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